A primeira camada de reforço é constituída por uma cobertura de tecido, algodão ou linho (fibras naturais claro). Resolvi experimentar com ligadura normal, não elástica. Devo dizer que o resultado é excepcional. Esta é a sequência da colocação desta primeira camada.
Fixação das tiras num dos lados:
Rodear o casco:
Fixação no lado oposto:
Pincelar com cola para madeira, diluída, e deixar secar:
Após a secagem verifica-se que a ligadura colada ao casco dá-lhe uma enorme resistência estrutural. Aproveito e coloco duas peças da segunda camada, para experimentar o resultado. Esta segunda camada é uma folha fina (0.5 mm) de madeira de carvalho, que adquiri numa serralharia local. O resultado final também foi bastante satisfatório.
A folha de carvalho quando seca é dura, o que significa que parte facilmente, logo, para facilitar as dobras e fixação, humedeço-a primeiro com água em spray.
A fixação é comum a todas as outras, pincelamento da face inferior com solução de cola de madeira. Segue-se a prensagem:
Eis o resultado:
Para o restante casco, é uma questão de repetir os procedimentos.
É preciso cuidado para não deixar que a cola escorra para os canais da transmissão:
A parte frontal é sempre problemática devido à curvatura:
Casco com a primeira cobertura completa:
Ao fundo na parede o modelo a ser reproduzido. Ainda há um longo caminho até lá chegar:
Na parte superior, a fixação das tiras da ligadura. Esta parte é onde repousará o convés, para mais tarde...
No fim deste processo, tal como está, tem o comprimeto de 80 cm e pesa 1.275 kg. Está super forte, e precisará de motores a condizer, ainda bem que considerei a colocação de 2 motores.
Segue-se a colocação da segunda camada e depois polimento fino e finalmente pinturas. Entretanto é altura de pensar na preparação do convés e da cabine.
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