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25/06/2011

PT 109 (Protecção do casco, 1), parte 09

A primeira camada de reforço é constituída por uma cobertura de tecido, algodão ou linho (fibras naturais claro). Resolvi experimentar com ligadura normal, não elástica. Devo dizer que o resultado é excepcional. Esta é a sequência da colocação desta primeira camada.
Fixação das tiras num dos lados:
Rodear o casco:
Fixação no lado oposto:
Pincelar com cola para madeira, diluída, e deixar secar:
Após a secagem verifica-se que a ligadura colada ao casco dá-lhe uma enorme resistência estrutural. Aproveito e coloco duas peças da segunda camada, para experimentar o resultado. Esta segunda camada é uma folha fina (0.5 mm) de madeira de carvalho, que adquiri numa serralharia local. O resultado final também foi bastante satisfatório.
A folha de carvalho quando seca é dura, o que significa que parte facilmente, logo, para facilitar as dobras e fixação, humedeço-a primeiro com água em spray.
A fixação é comum a todas as outras, pincelamento da face inferior com solução de cola de madeira. Segue-se a prensagem:

Eis o resultado:
Para o restante casco, é uma questão de repetir os procedimentos.
É preciso cuidado para não deixar que a cola escorra para os canais da transmissão:
A parte frontal é sempre problemática devido à curvatura:
Casco com a primeira cobertura completa:
Ao fundo na parede o modelo a ser reproduzido. Ainda há um longo caminho até lá chegar:
Na parte superior, a fixação das tiras da ligadura. Esta parte é onde repousará o convés, para mais tarde...

No fim deste processo, tal como está, tem o comprimeto de 80 cm e pesa 1.275 kg. Está super forte, e precisará de motores a condizer, ainda bem que considerei a colocação de 2 motores.

Segue-se a colocação da segunda camada e depois polimento fino e finalmente pinturas. Entretanto é altura de pensar na preparação do convés e da cabine.

20/06/2011

PT 109 (O casco inferior), parte 08

Chegado à colocação do casco inferior, este revelou-se um desafio inesperado. Comecei por colocar as placas de popa, umas tábuas de pinho de 3 mm de espessura (lembram-se de uma caixa de morangos? -parte 5-)
A restante madeira do casco serão tiras de balsa, 3 mm:
Foram vários os truques e arranjos para fixar no sitio as placas para colagem:
A curvatura do casco torna quase impossível o uso dos grampos, de modo que só me safei com as tiras de velcro e alguma fita-adesiva larga, o que faz com que o aspecto na colagem fique muito pouco estético:

É preciso calma, e alguma ingenuidade... no fim deve ficar tudo bem, lol:

Amálgama... é o que significa esta foto:
Depois de retirar as fixações, parece muito pior do que é na realidade. Verão que fica uma beleza:
No lado esquerdo já iniciei o lixamento da superfície de modo a eliminar as irregularidades. No lado direito, já sem a confusão da foto anterior, já se começa a vislumbrar um casco:
Cada vez melhor... a linha a vermelho é para ter noção onde está a quilha, para evitar danificá-la com a lima ou a lixa:
Ainda há pequenas correções a fazer na superfície, eliminar as manchas de cola e acertar a quilha:
Ainda estou a pensar se colocarei uma pequena quilha sobreposta de modo a dar mais solidez ao fundo. Mas do modo como está construído, está bastante forte, quase que dará um excelente quebra-gelos... ok, estou a brincar!
Após o casco ser finamente lixado, iniciarei a colocação das duas camadas de reforço, a explicar nas próximas postadelas... até lá, estou aberto a sugestões.

14/06/2011

PT 109 (O porão), parte 07

De volta às postadelas, aliás... ao trabalho de montagem, é altura de colocar os reforços da proa e as anteparas, para posteriormente receber o casco inferior.
Nesta foto mostro a proa com umas placas de balsa de 1 cm de espessura, e muita cola. Fica com um aspecto horrível, mas o objectivo é ser sólido...
Continuação do reforço da proa e colocação de algumas anteparas (balsa 10 mm) ao longo do fundo:
Esta frente está mesmo horrível... mas sólida... lol!
Para receber o tubo de suporte do veio de transmissão é necessário 'acondicioná-lo' nesta calha que faz a transição entre o interior do barco com o exterior. Aqui as peças separadas:
colagem da calha, têm que ser duas:
Ei-las prontas. A seguir um trabalho de serra e torno para harmonizar as dimensões:
Colocação e colagem no sítio:
Aquando da colagem das calhas, coloquei uma vareta de aço em cada uma de modo a acertar o alinhamento. Estas varetas são os tubos de suporte dos veios, neste diagrama identificado pelo "brass tube" de 8 mm


Com as calhas no sitio fechei o fundo com algumas tiras de balsa (10 mm), e muita cola.
Eis como ficou... continua horrível, não é? Mas calma... depois do fundo trabalhado parecerá outro. E entretanto iniciei o processo de desbaste e lixamento (com lima para metal) da proa.
Já começa a parecer um fundo de um barco:
Desbaste terminado, embora falte corrigir pequenas assimetrias nos perfis laterais e isso é feito com lixa e alguma paciência. A pouco e pouco vai tomando forma:
O passo seguinte é a colocação do casco inferior, para os próximos dias...

12/06/2011

PT 109 (A quilha), parte 06

A quilha foi cortada na mesma madeira que constitui o esqueleto do barco, pinho 7 mm, pois convém que seja uma peça forte na estrutura. Antes de ser aplicada ao fundo do barco, o bordo da quilha tem de ser aparado para poder receber e encaixar as pranchas do casco inferior.
O processo de fixação e colagem da parte frontal, é óbvio que os grampos estão ancorados nos travessões do esqueleto:
Após a parte frontal da quilha estar bem sólida, com o auxílio de 2 apoios laterais bem sólidos de secção triangular, é altura de colar o meio e a parte traseira:
Processo de fixação e colagem da parte traseira:
Quilha no sitio:
Segue-se a colocação dos travessões no fundo para receber as pranchas do casco inferior.

06/06/2011

PT 109 (O casco superior), parte 05

Chegamos à parte da montagem do casco. Antes de iniciar a colocação das placas há que lixar as bordas do fundo de modo a dar-lhe a inclinação adequada para que as placas do casco se adaptem, e claro, facilitar a colagem. Também foram lixados todos os cantos que verifiquei necessário para a placagem.
Grampos... mais um acessório muito útil, como se vê. A alternativa seria estar a segurar directamente com os dedos durante uma hora, pelo menos. Ao fim de 30 segundos já começo a dizer mal da vida... (ainda aguento 30 segundos).
Uma prancha de um lado, e a seguir outra prancha equivalente no lado oposto, para equilibrar as tensões mecânicas na estrutura.
A madeira usada no casco é madeira de balsa de 3 mm de espessura. Apesar da balsa ser frágil, verifiquei que usando pranchas pequenas, após a colagem a estrutura fica relativamente forte. Posteriormente o casco será reforçado com duas camadas, antes da pintura, mas este tema fica para mais tarde... ainda não revelo o segredo... hehe...
Tá a ficar interessante. Um pouco desordenado, mas esperem pelo acabamento no fim...
Um destes dias encontrei uma pequena caixa de madeira de morangos, sem os morangos claro, cujas tábuas finas (3 mm) me pareceram óptimas para o casco. Aqui estão elas, para a popa:
Vê-se umas equações de Electromagnetismo no papel que embaixo da estrutura protege o tampo da mesa dos pingos de cola:
A colagem das placas de balsa na proa deu uma trabalheira enorme. A esferovite colocada prematuramente naquelas cavidades prejudicou a colocação dos grampos. Para além de que a estrutura encurvada torna muito dificil a fixação dos grampos. Deveria ter pensado neste problema antes.
Isto lembra-me que a colocação do casco inferior terá problemas equivalentes. Tenho que conceber apoios auxiliares para a fixação dos grampos.
Casco superior colocado:
Et voilá... primeira parte do casco pronta.
Seguidamente é a colocação da quilha e colagem do casco inferior... para os próximos dias.