Chegamos à parte da montagem do casco. Antes de iniciar a colocação das placas há que lixar as bordas do fundo de modo a dar-lhe a inclinação adequada para que as placas do casco se adaptem, e claro, facilitar a colagem. Também foram lixados todos os cantos que verifiquei necessário para a placagem.
Grampos... mais um acessório muito útil, como se vê. A alternativa seria estar a segurar directamente com os dedos durante uma hora, pelo menos. Ao fim de 30 segundos já começo a dizer mal da vida... (ainda aguento 30 segundos).
Uma prancha de um lado, e a seguir outra prancha equivalente no lado oposto, para equilibrar as tensões mecânicas na estrutura.
A madeira usada no casco é madeira de balsa de 3 mm de espessura. Apesar da balsa ser frágil, verifiquei que usando pranchas pequenas, após a colagem a estrutura fica relativamente forte. Posteriormente o casco será reforçado com duas camadas, antes da pintura, mas este tema fica para mais tarde... ainda não revelo o segredo... hehe...
Tá a ficar interessante. Um pouco desordenado, mas esperem pelo acabamento no fim...
Um destes dias encontrei uma pequena caixa de madeira de morangos, sem os morangos claro, cujas tábuas finas (3 mm) me pareceram óptimas para o casco. Aqui estão elas, para a popa:
Vê-se umas equações de Electromagnetismo no papel que embaixo da estrutura protege o tampo da mesa dos pingos de cola:
A colagem das placas de balsa na proa deu uma trabalheira enorme. A esferovite colocada prematuramente naquelas cavidades prejudicou a colocação dos grampos. Para além de que a estrutura encurvada torna muito dificil a fixação dos grampos. Deveria ter pensado neste problema antes.
Isto lembra-me que a colocação do casco inferior terá problemas equivalentes. Tenho que conceber apoios auxiliares para a fixação dos grampos.
Casco superior colocado:
Et voilá... primeira parte do casco pronta.
Seguidamente é a colocação da quilha e colagem do casco inferior... para os próximos dias.
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