Esta é a segunda camada de protecção do casco, uma fina folha de carvalho colada à camada de ligadura e cola. Depois de instalada e corrigida de erros que surgiram, é polida até que a superfície esteja pronta a receber as pinturas finais. Eis a sequência de aplicação:
Apesar de pretender uma boa colagem, verifiquei que surgiram 'bolhas' de ar por baixo da folha de carvalho, uma delas enorme justamente na zona não prensada pelas fitas, a ver nas fotos mais adiante:
Continuando...
Estamos a aproximar das curvaturas da proa, onde a fixação é cada vez mais complicada:
Um dos recursos usados para fixação foi fita adesiva larga. Nesta zona, devido à curvatura, nem as fitas nem os grampos se conseguem fixar, apesar de em alguns casos se conseguir uns apoios 'estranhos'. A ver...
Aqui, uma 'bolha' descoberta. Tive que cortar a folha de carvalho para corrigir:
Deixei-me da cola diluída e comecei a usar a cola para madeira directamente.
Eis uma fixação estranha para a proa. Além de que as camadas de folha de carvalho parecerem uma confusão... pois não parecem. Estão uma confusão. Mas no fim fica tudo bem.
Enfim, a folha de carvalho toda colocada, embora com um buracão enorme a corrigir. Fiz referência a ele no início.
Muita cola...
Fixação:
E já está... inicio o polimento com lixa para madeira nº 80 e 120. Aquela barra amarela ao lado é a número 80.
A confusão anterior desapareceu... está quase pronto.
A foto dá uma impressão falsa de enormes ondulações no casco, mas é simplesmente as diferenças de brilho nas diversas camadas de madeira e cola. Está muito melhor do que aparenta.
Após esta fase, haverá um polimento mais fino, com lixa nº 240, e então estaremos em condições de iniciar as pinturas. Entretanto há que ir pensando na construção do convés... e cabinas.
10/07/2011
25/06/2011
PT 109 (Protecção do casco, 1), parte 09
A primeira camada de reforço é constituída por uma cobertura de tecido, algodão ou linho (fibras naturais claro). Resolvi experimentar com ligadura normal, não elástica. Devo dizer que o resultado é excepcional. Esta é a sequência da colocação desta primeira camada.
Fixação das tiras num dos lados:
Rodear o casco:
Fixação no lado oposto:
Pincelar com cola para madeira, diluída, e deixar secar:
Após a secagem verifica-se que a ligadura colada ao casco dá-lhe uma enorme resistência estrutural. Aproveito e coloco duas peças da segunda camada, para experimentar o resultado. Esta segunda camada é uma folha fina (0.5 mm) de madeira de carvalho, que adquiri numa serralharia local. O resultado final também foi bastante satisfatório.
A folha de carvalho quando seca é dura, o que significa que parte facilmente, logo, para facilitar as dobras e fixação, humedeço-a primeiro com água em spray.
A fixação é comum a todas as outras, pincelamento da face inferior com solução de cola de madeira. Segue-se a prensagem:
Eis o resultado:
Para o restante casco, é uma questão de repetir os procedimentos.
É preciso cuidado para não deixar que a cola escorra para os canais da transmissão:
A parte frontal é sempre problemática devido à curvatura:
Casco com a primeira cobertura completa:
Ao fundo na parede o modelo a ser reproduzido. Ainda há um longo caminho até lá chegar:
Na parte superior, a fixação das tiras da ligadura. Esta parte é onde repousará o convés, para mais tarde...
No fim deste processo, tal como está, tem o comprimeto de 80 cm e pesa 1.275 kg. Está super forte, e precisará de motores a condizer, ainda bem que considerei a colocação de 2 motores.
Segue-se a colocação da segunda camada e depois polimento fino e finalmente pinturas. Entretanto é altura de pensar na preparação do convés e da cabine.
Fixação das tiras num dos lados:
Rodear o casco:
Fixação no lado oposto:
Pincelar com cola para madeira, diluída, e deixar secar:
Após a secagem verifica-se que a ligadura colada ao casco dá-lhe uma enorme resistência estrutural. Aproveito e coloco duas peças da segunda camada, para experimentar o resultado. Esta segunda camada é uma folha fina (0.5 mm) de madeira de carvalho, que adquiri numa serralharia local. O resultado final também foi bastante satisfatório.
A folha de carvalho quando seca é dura, o que significa que parte facilmente, logo, para facilitar as dobras e fixação, humedeço-a primeiro com água em spray.
A fixação é comum a todas as outras, pincelamento da face inferior com solução de cola de madeira. Segue-se a prensagem:
Eis o resultado:
Para o restante casco, é uma questão de repetir os procedimentos.
É preciso cuidado para não deixar que a cola escorra para os canais da transmissão:
A parte frontal é sempre problemática devido à curvatura:
Casco com a primeira cobertura completa:
Ao fundo na parede o modelo a ser reproduzido. Ainda há um longo caminho até lá chegar:
Na parte superior, a fixação das tiras da ligadura. Esta parte é onde repousará o convés, para mais tarde...
No fim deste processo, tal como está, tem o comprimeto de 80 cm e pesa 1.275 kg. Está super forte, e precisará de motores a condizer, ainda bem que considerei a colocação de 2 motores.
Segue-se a colocação da segunda camada e depois polimento fino e finalmente pinturas. Entretanto é altura de pensar na preparação do convés e da cabine.
20/06/2011
PT 109 (O casco inferior), parte 08
Chegado à colocação do casco inferior, este revelou-se um desafio inesperado. Comecei por colocar as placas de popa, umas tábuas de pinho de 3 mm de espessura (lembram-se de uma caixa de morangos? -parte 5-)
A restante madeira do casco serão tiras de balsa, 3 mm:
Foram vários os truques e arranjos para fixar no sitio as placas para colagem:
A curvatura do casco torna quase impossível o uso dos grampos, de modo que só me safei com as tiras de velcro e alguma fita-adesiva larga, o que faz com que o aspecto na colagem fique muito pouco estético:
É preciso calma, e alguma ingenuidade... no fim deve ficar tudo bem, lol:
Amálgama... é o que significa esta foto:
Depois de retirar as fixações, parece muito pior do que é na realidade. Verão que fica uma beleza:
No lado esquerdo já iniciei o lixamento da superfície de modo a eliminar as irregularidades. No lado direito, já sem a confusão da foto anterior, já se começa a vislumbrar um casco:
Cada vez melhor... a linha a vermelho é para ter noção onde está a quilha, para evitar danificá-la com a lima ou a lixa:
Ainda há pequenas correções a fazer na superfície, eliminar as manchas de cola e acertar a quilha:
Ainda estou a pensar se colocarei uma pequena quilha sobreposta de modo a dar mais solidez ao fundo. Mas do modo como está construído, está bastante forte, quase que dará um excelente quebra-gelos... ok, estou a brincar!
Após o casco ser finamente lixado, iniciarei a colocação das duas camadas de reforço, a explicar nas próximas postadelas... até lá, estou aberto a sugestões.
A restante madeira do casco serão tiras de balsa, 3 mm:
Foram vários os truques e arranjos para fixar no sitio as placas para colagem:
A curvatura do casco torna quase impossível o uso dos grampos, de modo que só me safei com as tiras de velcro e alguma fita-adesiva larga, o que faz com que o aspecto na colagem fique muito pouco estético:
É preciso calma, e alguma ingenuidade... no fim deve ficar tudo bem, lol:
Amálgama... é o que significa esta foto:
Depois de retirar as fixações, parece muito pior do que é na realidade. Verão que fica uma beleza:
No lado esquerdo já iniciei o lixamento da superfície de modo a eliminar as irregularidades. No lado direito, já sem a confusão da foto anterior, já se começa a vislumbrar um casco:
Cada vez melhor... a linha a vermelho é para ter noção onde está a quilha, para evitar danificá-la com a lima ou a lixa:
Ainda há pequenas correções a fazer na superfície, eliminar as manchas de cola e acertar a quilha:
Ainda estou a pensar se colocarei uma pequena quilha sobreposta de modo a dar mais solidez ao fundo. Mas do modo como está construído, está bastante forte, quase que dará um excelente quebra-gelos... ok, estou a brincar!
Após o casco ser finamente lixado, iniciarei a colocação das duas camadas de reforço, a explicar nas próximas postadelas... até lá, estou aberto a sugestões.
14/06/2011
PT 109 (O porão), parte 07
De volta às postadelas, aliás... ao trabalho de montagem, é altura de colocar os reforços da proa e as anteparas, para posteriormente receber o casco inferior.
Nesta foto mostro a proa com umas placas de balsa de 1 cm de espessura, e muita cola. Fica com um aspecto horrível, mas o objectivo é ser sólido...
Continuação do reforço da proa e colocação de algumas anteparas (balsa 10 mm) ao longo do fundo:
Esta frente está mesmo horrível... mas sólida... lol!
Para receber o tubo de suporte do veio de transmissão é necessário 'acondicioná-lo' nesta calha que faz a transição entre o interior do barco com o exterior. Aqui as peças separadas:
colagem da calha, têm que ser duas:
Ei-las prontas. A seguir um trabalho de serra e torno para harmonizar as dimensões:
Colocação e colagem no sítio:
Aquando da colagem das calhas, coloquei uma vareta de aço em cada uma de modo a acertar o alinhamento. Estas varetas são os tubos de suporte dos veios, neste diagrama identificado pelo "brass tube" de 8 mm
Com as calhas no sitio fechei o fundo com algumas tiras de balsa (10 mm), e muita cola.
Eis como ficou... continua horrível, não é? Mas calma... depois do fundo trabalhado parecerá outro. E entretanto iniciei o processo de desbaste e lixamento (com lima para metal) da proa.
Já começa a parecer um fundo de um barco:
Desbaste terminado, embora falte corrigir pequenas assimetrias nos perfis laterais e isso é feito com lixa e alguma paciência. A pouco e pouco vai tomando forma:
O passo seguinte é a colocação do casco inferior, para os próximos dias...
Nesta foto mostro a proa com umas placas de balsa de 1 cm de espessura, e muita cola. Fica com um aspecto horrível, mas o objectivo é ser sólido...
Continuação do reforço da proa e colocação de algumas anteparas (balsa 10 mm) ao longo do fundo:
Esta frente está mesmo horrível... mas sólida... lol!
Para receber o tubo de suporte do veio de transmissão é necessário 'acondicioná-lo' nesta calha que faz a transição entre o interior do barco com o exterior. Aqui as peças separadas:
colagem da calha, têm que ser duas:
Ei-las prontas. A seguir um trabalho de serra e torno para harmonizar as dimensões:
Colocação e colagem no sítio:
Aquando da colagem das calhas, coloquei uma vareta de aço em cada uma de modo a acertar o alinhamento. Estas varetas são os tubos de suporte dos veios, neste diagrama identificado pelo "brass tube" de 8 mm
Com as calhas no sitio fechei o fundo com algumas tiras de balsa (10 mm), e muita cola.
Eis como ficou... continua horrível, não é? Mas calma... depois do fundo trabalhado parecerá outro. E entretanto iniciei o processo de desbaste e lixamento (com lima para metal) da proa.
Já começa a parecer um fundo de um barco:
Desbaste terminado, embora falte corrigir pequenas assimetrias nos perfis laterais e isso é feito com lixa e alguma paciência. A pouco e pouco vai tomando forma:
O passo seguinte é a colocação do casco inferior, para os próximos dias...
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